Archive for 2012
Livre arbítrio
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Category Íntimos Conflitos, Opiniões
Revisão
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Category Íntimos Conflitos
Sou soma
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Category Sem categoria(?)
Entrelinhas
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Category Sem categoria(?)
Passional
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Category Sem categoria(?)
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Category Sem categoria(?)
Breve roteiro.
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As palavras coreografaram-se em ritmos e momentos desordenados, contrariando os tantos ensaios anteriores. A curta trajetória confirmou-se nada inteligente, desde o início. O autocontrole dissolveu-se em álcool... e o que o sono pausou, amanheceu embrulhado em papéis de ressaca moral. O vento litorâneo lhe faria despir dos sintomas de embriaguez psicológica, poetizando o “dramalhão gratuito” de um curta-metragem que, por ora, engavetou-se.
Category Microconto, Sem categoria(?)
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Quebra-cabeça
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Category Sem categoria(?)
Aço, aço, ar.
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18/05/2012
Category Íntimos Conflitos, Sem categoria(?)
Observadores
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Category Íntimos Conflitos
Dispersar
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Recepção do desconhecido
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Category Íntimos Conflitos
Pra lhe refugar: um recanto,
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Um refúgio!
Pra me desencantar, pra me retificar o canto.
Que me refaça em razão, que o rarefeito já não me convém.
Um refúgio! Que me reduza ao riso, mas não me reduza o riso.
Que riscar-te é um risco, que não riscar-te também.
Um refúgio! Que ria de mim e que eu ria do acaso!
Que até refrigere, se assim preciso for.
Que me refreie, mas que me livre do descaso!
Category Anseios instantâneos
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É que aprendemos e desaprendemos tantas e tantas vezes ler aquilo que somos. Descrições só são válidas para personagens paralelos. E ainda assim, serão sempre interpretados de formas distintas, a depender do narrador. Não acredito nisso de onisciência. E os observadores, as vezes me dão medo.
Karina Moraes
Category Sem categoria(?)
Fixação
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Ser estranho com gosto de néctar. Com gosto de dúvida. Com gosto de veludo. Com gosto de querer. Que me olha. E me olha antes que eu tenha tempo de disfarçar a reciprocidade. Não é minha lentidão em curvar o pescoço na direção contrária mas o momento que, fugaz, se faz hipnótico. Quantas vontades guardam um olhar. Quantas certezas guardam a ressaca da beleza no amanhecer. Segurança tanta que paradoxalmente se esvai ao longo do dia seguinte. Na ausência. Suco de descrença no timbre da voz, no pronunciar que há pouco se fez tão doce e querido. Que nos ápices que alternam ternura e indiferença, me leva a embriaguez. Sem me enraivecer. Por te gostar tanto...
Karina Moraes
02/2012
Category Íntimos Conflitos, Momentos
Que me faz
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Eu sou mesmo os tantos, tantos ontens que me compõem.
As tantas luas que vi amanhecer sol.
As canetas sem tampa e as borrachas usadas nas escritas a lápis.
O joelho com Gelol.
O mínimo e o ápice.
Os poetas que me acompanham.
A soma das quantas decisões.
As escolhas que em mim se emaranham.
A conseqüência de uso dos sinais verdes, amarelos e vermelhos
...das curvas, dos semáforos.
Sou o que fiz, o que faço e o que refaço de mim.
Karina Moraes
13/02/2012
Category Momentos, Sem categoria(?)
Fora do ninho.
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Êêê apêndice da Capitarrrr! Selva de pedra e pátio de leões. Estrelas tímidas em meio à cortina de neblina. O que restou dos populosos aldeamentos Guaiananes. Somos ainda seus índios Guarus... contraditoriamente de origens diversas. Somos rios que se encontram: Mogi, Embu e Ribeirão. E que deságuam mais fortes...
Em Guarulhos!
Karina Moraes
06/02/2012
Category Sem categoria(?)
Abstrações
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Opte por viver de forma que cada inspiração absorva os máximos e cada expiração libere os excessos.
Guarde consigo um pôr-do-sol. Enfeite os cabelos com um amanhecer. Transborde no corpo uma cachoeira inteira. Leia uma lua. Troque de lugar a ordem de algumas estrelas. Tateie o término do arco-íris. Bispe o aroma de um maracujá. Adormeça na casca de um pêssego. Pegue carona em um Dente-de-Leão. Banhe-se no espiráculo de uma cachalote. Redirecione as flechas do cupido. Deguste cores. Tempere melodias. Perceba o azedo do açúcar. E o doce do limão. Caminhe tão longe, que não seja possível ir além. Reinvente possibilidades. Reinvente-se.
Karina Moraes
01/01/2012
Category Anseios instantâneos, Sem categoria(?)