Fora do ninho.


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É o cinzento do céu que cobre o egoísmo dos escapamentos e a ganância das chaminés que nos traz galáxia à lucidez, via-láctea. Caminho de leite celeste dos bilhões de vagalumes que um dia apelidaram de estrelas.

Ora, como ousam fumaças me roubarem estrelas?!

Um dia nos disseram que lá, na selva de pedra, não havia aqueles pontinhos brilhantes na abóboda celeste. Pobre diabo este, se esqueceu do compromisso dos vagalumes: se o véu parece negro, é porque estão voando mais alto. Os dias que angustiam em penumbra se revelarão noites futuras de luz.

Êêê apêndice da Capitarrrr! Selva de pedra e pátio de leões. Estrelas tímidas em meio à cortina de neblina. O que restou dos populosos aldeamentos Guaiananes. Somos ainda seus índios Guarus... contraditoriamente de origens diversas. Somos rios que se encontram: Mogi, Embu e Ribeirão. E que deságuam mais fortes...

Em Guarulhos!

Karina Moraes

06/02/2012

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