Eu sou mesmo os tantos, tantos ontens que me compõem.
As tantas luas que vi amanhecer sol.
As canetas sem tampa e as borrachas usadas nas escritas a lápis.
O joelho com Gelol.
O mínimo e o ápice.
Os poetas que me acompanham.
A soma das quantas decisões.
As escolhas que em mim se emaranham.
A conseqüência de uso dos sinais verdes, amarelos e vermelhos
...das curvas, dos semáforos.
Sou o que fiz, o que faço e o que refaço de mim.
Karina Moraes
13/02/2012