Archive for 2010

2010


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- Caramba, o tempo voa...

É papo de velho mas... Caramba, como o tempo voa!

2010 chega ao fim, é época de retrospectiva, relembrar as passagens que marcaram o ano, e nos marcaram. Época de expectativas e anseios.

E junto a essa euforia de natal e ano novo, não raro surgem as enormes listas de promessas que provavelmente não serão cumpridas, apenas somarão à nossa bagagem de tantas pequenas desistências. Pode parecer pessimismo em demasia mas assim é o ser humano, como forma de esperança ou mesmo de aliviar a consciência, lista compromissos consigo mesmo que não sairão do papel. O fulano faz promessas que nem ele acredita, coitado. É o mesmo que querer esperar a próxima segunda-feira pra iniciar AQUELE regime. Mas o interessante é que essa PRÓXIMA segunda-feira não chega nunca. O entusiasmo das festas e da mística da passagem do ano se esvai com o tempo. Em pouco tempo. Basta cair na real, voltar às atividades cotidianas e lá está o estresse nos recepcionando de novo. E os objetivos traçados? Lembraremos deles em outra ocasião, talvez no próximo reveillòn.

Você se recorda o que esperava desse ano? 2010 atendeu suas expectativas? A resposta pode ser negativa, mas a pergunta mais importante é: o que você fez por si e pelo próximo pra que esses doze meses fossem melhores?

A felicidade não deve ser vista como um prêmio. Não é um prêmio, é uma busca! E não pense que é fácil, a dor geralmente tem mais força, o sofrimento, mais intensidade. Mas podemos, e devemos, nos permitir sermos felizes. Sim, porque pra isso, é necessário que haja nossa permissão também. Eu me sinto ridícula escrevendo qualquer coisa que pareça auto-ajuda, mas a necessidade momentânea foi essa.

Sem formalidades:
Cara, o mundo tá apodrecendo com tantos sentimentos inúteis e a negatividade contamina. Um pedido: Acorda, deixa isso pra lá!

/Karina Moraes
(23.12.2010)

Nosso Mundo


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“Se eu ainda soubesse como mudar o mundo. Se eu ainda pudesse saber um pouco de tudo, eu voltaria atrás do tempo. Eu não te deixaria presa no passado, e arrumaria um jeito pra você estar ao meu lado de novo. Eu voltaria no tempo.

Pra voltar pra ontem sem temer o futuro, e olhar pra hoje cheio de orgulho. Eu voltaria atrás do tempo. Eu voltaria atrás, atrás do tempo.

Os nossos erros seriam apagados, nossos primeiros desejos ressuscitados. E de novo eu voltaria no tempo.

Eu não te deixaria desistir tão fácil, e não te negaria nenhum abraço, de novo eu voltaria no tempo.

E a gente fez nosso futuro
Quase quebrando
O nosso mundo.”

Barão Vermelho
(Homenagem de uma estimada educadora: Erica Nestori.)

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Não coloquei "LUTO" e um emoticon de triste no MSN. Não coloquei "LUTO" no status do orkut. Não divulguei no twitter ou facebook a minha dor.


Um acontecimento silencioso. Uma reação silenciosa!

Exatamente dois meses atrás, soube que eu nunca mais ouviria o som de sua voz rouca. A certeza única naquele momento foi que a imagem do seu rosto marcado pelos sinais do tempo estaria pra sempre tatuado em minha mente. Toquei sua face, gélida. Como foi difícil aceitar o porquê de sua pele estar tão fria...

Quando eu tinha 13 anos, lembro nitidamente você me contando que havia adormecido e sonhado comigo, num vestido longo, vermelho, dançando valsa com meu irmão mais velho num terno cinza. Fiz questão que pudesse ver seu sonho materializar-se! Aos 15 anos, na minha comemoração de aniversário, a cor do vestido que escolhi, foi a do teu sonho. O do terno também. "A Bela e a Fera", dancei com meu irmão. "A minha menininha se tornou uma mulher, como as coisas acontecem rápido!", suas palavras ao olhar as fotos. É, minha velha, como as coisas acontecem rápido! Eu queria tanto que estivesse aqui pra ver outras celebrações se concretizarem... Você tem razão, não sou mais uma menininha e sabe que... as vezes não é nada fácil saber disso! Hoje me bateu um aperto no peito, resolvi usar esse espaço como desabafo. Sinto tanto sua falta. Não é negando a condição da vida, não é falta de admissão do término do ciclo vital. É apenas saudade... incessante! ;x

Vovó!

"Brilha onde estiver, faz da lágrima o sangue que nos deixa de pé..." ♪

Magia


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E ela correu pra alcançar o mar mas, temendo seu encanto, preferiu molhar só as pontas dos pés. Observava o azul das ondas misturar-se ao azul do céu e a espuma da água unia-se às nuvens, de forma a não permitir distingui-las. Ela queria alcançar a linha do horizonte, queria permitir-se tentar. Faltava-lhe coragem pra tanto querer. E queria! Queria poder estar ali por mais vezes...

/Karina Moraes.

Aurora


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Aurora - do latim: Romper o dia; Deusa da manhã.

Setembro de 2010 - Esperei tanto pela chuva, mas ela soube aguardar o momento exato pra intensificar a energia. Vi o dia clarear e as primeiras gotas cairem. O cheiro era de terra molhada e, se tivéssemos feito um pouquinho mais de silêncio, a calmaria nos permitiria ouvir o desfolhar das rosas. Tinha me esquecido como é bonito ver a lua se pôr e o dia clarear.

É angustiante perceber as limitações de minha memória e injustificável as maravilhas já vistas que, posteriormente, ela é capaz de me privar. Mas como me apraz poder reviver esses instantes e me sentir pequenininha e confortável diante dos quatro gigantes, terra, água, fogo e ar. Se hoje eu tenho um lamento único a fazer é por saber que algumas pessoas ainda não perceberam e talvez nunca perceberão a grandiosidade que ocorre lá fora enquanto as janelas estão fechadas.

Eu queria que ao abrir os olhos, todos pudessem sentir essa energia!

/Karina Moraes.

Analfabetismo, de Machado de Assis.


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"Gosto dos algarismos, porque não são de meias medidas nem de metáforas. Eles dizem as coisas pelo seu nome, às vezes um nome feio, mas não havendo outro, não o escolhem. São sinceros, francos, ingênuos. As letras fizeram-se para frases: o algarismo não tem frases, nem retórica.
Assim, por exemplo, um homem, o leitor ou eu, querendo falar do nosso país dirá:
Quando uma constituição livre pôs nas mãos de um povo o seu destino, força é que este povo caminhe para o futuro com as bandeiras do progresso desfraldadas. A soberania nacional reside nas Câmaras; as Câmaras são a representação nacional. A opinião pública deste país é o magistrado último, o supremo tribunal dos homens e das coisas. Peço à nação que decida entre mim e o Sr. Fidélis Teles de Meireles Queles; ela possui nas mãos o direito a todos superior a todos os direitos.
A isto responderá o algarismo com a maior simplicidade:
A nação não sabe ler. Há 30% dos indivíduos residentes neste país que podem ler; desses uns 9% não lêem letra de mão. 70% jazem em profunda ignorância. Não saber ler é ignorar o Sr. Meireles Queles: é não saber o que ele vale, o que ele pensa, o que ele quer; nem se realmente pode querer ou pensar. 70% dos cidadãos votam do mesmo modo que respiram: sem saber por que nem o quê. Votam como vão à festa da Penha, – por divertimento. A constituição é para eles uma coisa inteiramente desconhecida. Estão prontos para tudo: uma revolução ou um golpe de Estado.
Replico eu:
Mas, Sr. Algarismo, creio que as instituições …
As instituições existem, mas por e para 30% dos cidadãos. Proponho uma reforma no estilo político. Não se deve dizer: “consultar a nação, representantes da nação, os poderes da nação”; mas – “consultar os 30%, representantes dos 30%, poderes dos 30%”. A opinião pública é uma metáfora sem base: há só a opinião dos 30%. Um deputado que disser na Câmara: “Sr. Presidente, falo deste modo porque os 30% nos ouvem…” dirá uma coisa extremamente sensata.
E eu não sei que se possa dizer ao algarismo, se ele falar desse modo, porque nós não temos base segura para os nossos discursos, e ele tem o recenseamento."
/Machado de Assis

Em torno da Revolta da Chibata


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Em novembro de 2010 completa-se o centenário da Revolta da Chibata, uma das poucas revoltas de caráter popular que atingiu seus objetivos no Brasil e que deve ser lembrado de forma a resgatar os valores defendidos por marinheiros, liderados por João Cândido, que lutaram por justiça, exigindo dignidade.

Embora declarada a Lei Áurea, abolindo a escravidão no Brasil, tenha sido assinada em 1888, o uso do açoite permaneceu, observado de forma explícita na Marinha de Guerra, em sua maioria negros, “justificado” pelos superiores como medida disciplinar, castigando-os de maneira humilhante. As injustiças eram realizadas diante de todos, sem negociação.
Em alguns episódios da história do Brasil, percebe-se a imensa coragem das camadas inferiores, manifestada em forma de revoltas no momento em que sua indignação em relação ao sistema é tão grande que chega a ser incontrolável manter-se na posição de submissos. A finalidade de revoltosos, como os da Revolta de Chibata e tantas outras, é única: mostrar ao “mundo” sua existência na condição de gente!
O governo, na maioria das vezes, usou a força das armas para colocar fim às rebeldias populares. Não era poupada a violência exercida sobre os escravos ou qualquer classe social não detentora de poder, logo, a insatisfação abrangia grande parcela da população. A causa era o abuso de poder pelas altas classes, a conseqüência não escolhia vítimas: homens, mulheres, crianças, idosos. Mortos.
A importância de que se relembre fatos históricos como a Revolta da Chibata, de 1910, é essencial para a construção do pensamento humano das gerações futuras pois constituem verdadeiras fontes de estudo e posterior reflexão, alertando e aguçando o questionamento do homem em relação ao que se vive e, principalmente, a como se vive, adotando o respeito de forma geral, sem exclusões, moldando a sociedade calcada no respeito e na tolerância.



/Karina Morais
20/08/2010
*escrito no primeiro ano do ensino médio (2008), devia ter 15 ou 16 anos. Hoje, lendo, me parece tão inocente, mas já previa o interesse que a história me despertaria nessa louca fase de vestibular :)

H e d o n i s t a.


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Transporto em palavras sentimentos vividos, não existindo medo nem razão para ocultá-los, são partículas que dão essência àquele que sou hoje, paradoxalmente, ora triste, ora alegre, ora impassível e fleumático, ora incontrolável e efervescente... É a minha vida sem subterfúgios, afinal vale a pena cada respiração, independente da sua intensidade. Amar, ou julgar amar, fazer loucuras, ou julgar ser louco, sonhar e não ter medo de ser feliz. São células diversas e distintas em multiplicação sem a preocupação com julgamentos. Dou expansão ao coração, e faço o que me convém no instante em que EU determinar. Minha maior fonte de inspiração é a música incessante que ouço, tudo o que digo, tudo o que escrevo, é sempre ao som de bandolins, flautas ou baterias.



"Viver e não ter a vergonha de ser feliz. Cantar e cantar e cantar, a beleza de ser um eterno aprendiz"


21/07/2010




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"Gosto de gente, bichos, plantas, lugares,
chocolate, vinho, papos amenos, amizade, amor.
Acho que a poesia está contida nisso tudo."

Carlos Drummond

Sobre vida e morte [2]


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Vida e morte? Eu, que acho tão incrível viver, embora reconheça que seja bem difícil, acho estranho dizer, mas é real: algumas pessoas optam pelo segundo! Coragem ou covardia?

Difícil um argumento forte pra um posicionamento único. Eu diria que são os dois. Negar a vida é extremamente difícil, abusivo, ousado. Como animais, embora "sapiens", faz parte do nosso instinto a luta pela preservação da espécie, pela sobrevivência. Como racionais, faz parte de nós a vontade de desfrutar os prazeres carnais. Como animais racionais, é característica própria temer o desconhecido e optar pelo que oferece maior segurança.

O suicida é aquele que se encontra em um estado psíquico-depressivo que o faz ver a morte como algo sugestivo em resposta aos seus problemas e conseqüente acúmulo de más-expectativas. O homem vive em função de metas. São os objetivos, por menores que sejam, que o mantém vivo. No momento em que ele se vê sem o que se agarrar, a vida perde o sentido e já não há mais motivo pra continuar vivendo. Por não conseguir enxergar saídas. Seria então, uma forma de fuga e então covardia ou uma forma de coragem por admissão de sua "condição"?

Digo que são os dois, digo até mais, digo que é um ato, embora inconsciente, de egoísmo. Renegar a vida, renegar aos seus. Deixar lágrimas. Sem perceber.

Eu digo que é covardia, mas pra ser covarde é necessário ter muita coragem!

/Karina Moraes

Sobre vida e morte [1]


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A morte é um eterno enigma. O homem é fascinado pelo mistério mas teme o desconhecido. Medo: estado de alerta, fase de reconhecimento do perigo, logo, o desconhecido é algo periculoso, em suma, por apresentar risco. Ao analisar dessa forma, o mistério deixa de ser tão atraente e a segurança torna-se a melhor opção. O velho ditado "não trocar o certo pelo duvidoso" passa a ser válido, principalmente ao tratar de algumas decisões que são únicas, determinantes. Mas nem sempre é assim...

Direto ao ponto: e quando as opções são viver ou morrer?

Viver, embora não seja enigmático como o mistério da morte, também é demasiadamente arriscado. Todos os dias somos expostos a um exorbitante número "x" de desafios e essa exorbitância de variáveis se torna tão comum que muitas vezes nem nos damos conta por quantos obstáculos passamos ilesos. No entanto, vez ou outra esses obstáculos se revelam de forma mais explícita, nos deixando desorientados.

A vida é um constante teste de múltipla escolha onde cada uma delas pode ser irreversível. Em alguns momentos a vida nos arrasta pra caminhos escuros, pra mares nunca antes navegados, a angústia toma conta, o desespero ocupa lugar da sanidade. É hora de decidir: nadar contra a maré ou ser levado por ela? Buscar pelo firmamento dos pés em terra firme ou desistir e conhecer os segredos da profundeza das águas?

(continua...)

Tempo mestre.


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"Nunca nos banhamos duas vezes no mesmo rio" (Heráclito)

Que estranha é a sensação daqueles íntimos momentos consigo mesmo, a face colada junto ao travesseiro, instantes antes do sono tomar conta e então adormecer. Instantes esses em que o encontro com o seu eu torna-se inevitável, por mais penoso que tal encontro se revele algumas vezes. São imagens, "flashes" de tudo o que se vive, tudo o que já se viveu, aperceber-se de como as coisas mudam e, principalmente, de como nós mudamos. *Pausa para um nostálgico suspiro* Perturba ao mesmo tempo que apraz saber da minha capacidade em ser diferente. Da capacidade do tempo em tornar as coisas diferentes. Confesso sentir um certo desconforto com o filme composto por vagas reminiscências (algumas nem tão vagas assim) que se formam em minha mente quando esta encontra-se vazia. Momentos propícios pra pensamentos soltos que não se traduzem em palavras. Vivenciamos fases, cada qual reagindo a sua maneira, conforme a interpretação de cada um em relação a passagem dos dias, dos meses, dos anos. O tempo age sobre nossa aparência, nossa voz, nossas opiniões, nosso modo de ser, de viver. A mudança é nossa única certeza, mas nos assustam, por não podermos adivinhar como elas virão fantasiadas a cada visita, nem o que trarão para somar à nossa bagagem.

Quantas Karinas eu já fui? Quantas Karinas há em mim?
/Karina Moraes.

FATO!


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Preciso aprender a escrever postagens mais curtas. Poderia, com algumas exceções, apostar que não lêem as bobeiras que escrevo por serem muito extensas e talvez sem nenhum conteúdo produtivo.
Mas hoje minha carência é de palavras e os que lêem esse blog são meus objetos de desejo passional (e totalmente desprovidos de bom senso rsrs)! De qualquer forma, se abriu essa pagina, agradeço. ;)

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Há quem veja o mundo da mesma forma todos os dias. Há quem seja capaz de expandir percepções conseguindo enxergar um mesmo mundo de formas diferentes a cada dia. Estes são capazes de enxergar além do óbvio. Todas as manhãs ao acordar nos deparamos com uma vida regrada, calcada numa rotina diária, estamos aptos a exercer nossas funções semanalmente e dar uma "escapadinha" nas férias e aos finais de semana. Sempre foi assim! O que muda (e o que me preocupa) é que, quanto mais o tempo passa, menos interessante o mundo fica. Perde a graça. Todas as crianças pequenas possuem a capacidade de encantar-se com as coisas mais simples. Com poucos meses de vida, começam a aperceber-se de uma realidade completamente nova. Mas quando crescem, esta capacidade parece diminuir. Ah! Quem dera ainda tivessemos os olhares curiosos das crianças que, incessavelmente, descobrem a todo instante o mundo que o cerca. Quem dera todos os dias eu conseguisse me sentir tão mulher, tão "adulta", tão realizada quanto me senti no primeiro beijo (por pior que ele tenha sido). Quem dera eu ter o tamanho entusiasmo pra sair como tive quando pude ir à minha primeira balada. Quem dera conseguisse achar a escola tão mágica quanto eram magicos os primeiros livros que consegui ler sozinha. Quem dera ainda conseguíssemos nos impressionar tanto ao ver coisas cotidianas tão simples, tão supérfluas, tão sem importância, como quando uma bebê vê um rio e tenta sem sucesso pronunciar "rio" ou mesmo ao apontar pra um cachorro na rua e tentar imitar seu som. Essa cena se repete algumas 200 vezes até que a criança possa passar por um cão sem ficar fora de si. Ou por um avestruz, ou por um hipopótamo. Quem dera ainda nos surpreendêssemos tanto com objetos bobos e a surpresa fosse tanta que a vontade de tocar tudo ao nosso redor fosse maior que nós mesmos, assim como fazem os pequenininhos. Ainda que a criança não possa falar, vemos como aponta à sua volta e agarra com curiosidade os objetos que estão em torno de si. Se impressionam com tudo, vivem de forma mais intensa, se encantam, acham graça, acham interessante, acham bonito, acham divertido. Acham muito, muito divertido. Triste é saber que essa essência acaba, triste é saber que aos 8 anos o cachorro ja não impressiona mais, aos 10 o rio é simplesmente um rio, aos 14 ler é coisa de nerd, aos 16 a escola é insuportável, aos 18 ir a uma balada é tão normal como trocar de roupa e muitas vezes tão sem graça quanto assistir Sessão da Tarde, aos 20 beijar na boca "é coisa do passado" e por aí vai... Mal aprendem a falar e já sabem que Papai-Noel é pura mentira. Antes que a criança aprenda a pronunciar corretamente as palavras, o mundo ja se tornou pra ela algo habitual. A medida que envelhecemos, nos acomodamos na monotonia mundana, a cada ano mais coisas se tornam menos interessantes, consequentemente, os dias mais entediantes. E posso te contar algo? A capacidade de nos surpreendermos é a única ferramenta capaz de manter a essência das coisas tão intensas como nas primeiras vezes. A magia não pode e não deve acabar, só o fato de viver já é divertido! ;)

Um pedido: leitor, não seja tão crítico com meu blog, aqui as palavras estão soltas sem qualquer tipo de policiamento com formalidades. Se escrevo de forma no mínimo "entendível" (ou não) é pura sorte/conseqüencia. ;)

26/01/2010

Nada a declarar!


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"Eu sou um sonhador.
Eu sempre fui um sonhador.
É isso o que me mantém vivo."
Talvez o depoimento com a mais pura essência de verdade que eu ja tenha assistido, em apenas 10 minutos! O tapa na cara que eu gostei de levar (ja assisti varias vezes.)! E eu só não escrevo nada aqui pelo simples fato de que cada vez que eu vejo esse vídeo não há outra expressão que seja manifestada a não ser "nóóóóóssss!!!!!" ;]

GO GO GO 2O1O !


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"A melhor coisa é poder viajar, se livrar do estresse de São Paulo,
ficar numa casa ali bem perto do mar, chegar e ver que as onds estão rolando..." ♪
(Planta e Raiz)

Imagens falam por si só. Férias? PER-FEI-TA! o/
Reveillon? IN-CRÍ-VEL! *.*

"Há quem faça as contas
Há quem vá as compras
Quando mais um ano chega ao fim
Hora de escrever cartões
Hora de rever os planos
Mais um ano chega ao fim
Que venha em paz o ano que vem,
que venha em paz o que o futuro trouxer
Cai a neve nas vitrines
e a gente derrete ao sol
Desse natal tropical
Os cachorros da vizinhança vão latir
Sob os fogos de artifício
Pensarão que é fim e será só o início
Que venha em paz o ano que vem
que venha em paz o que o futuro trouxer
Há quem ignore o calendário
Há quem fique de olho no horário
Quando mais um ano chega ao fim"
(Humberto Gessinger)

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