A morte é um eterno enigma. O homem é fascinado pelo mistério mas teme o desconhecido. Medo: estado de alerta, fase de reconhecimento do perigo, logo, o desconhecido é algo periculoso, em suma, por apresentar risco. Ao analisar dessa forma, o mistério deixa de ser tão atraente e a segurança torna-se a melhor opção. O velho ditado "não trocar o certo pelo duvidoso" passa a ser válido, principalmente ao tratar de algumas decisões que são únicas, determinantes. Mas nem sempre é assim...
Direto ao ponto: e quando as opções são viver ou morrer?
Viver, embora não seja enigmático como o mistério da morte, também é demasiadamente arriscado. Todos os dias somos expostos a um exorbitante número "x" de desafios e essa exorbitância de variáveis se torna tão comum que muitas vezes nem nos damos conta por quantos obstáculos passamos ilesos. No entanto, vez ou outra esses obstáculos se revelam de forma mais explícita, nos deixando desorientados.
A vida é um constante teste de múltipla escolha onde cada uma delas pode ser irreversível. Em alguns momentos a vida nos arrasta pra caminhos escuros, pra mares nunca antes navegados, a angústia toma conta, o desespero ocupa lugar da sanidade. É hora de decidir: nadar contra a maré ou ser levado por ela? Buscar pelo firmamento dos pés em terra firme ou desistir e conhecer os segredos da profundeza das águas?
(continua...)