De certo que o amor é uma coisa boa. Mas igualmente grande a sua
beleza e deslumbre é também sua periculosidade. Os distraídos afirmam-se no
amor com atas e vendas, inseridos em uma lógica que faz deste mesmo amor uma
ferramenta de manutenção das relações de poder. Beleza, deslumbre e perigo. O
amor é, por vezes, o estado de espírito que internaliza a condição de opressão.
Karina Morais
23/04/2014