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...e cá, me desvestindo de meias vestes. Dos não acontecimentos, do morno e do raso, dos meus desacontecimentos. Êta coração que quer! Êta sangue quente em maratona! Como desvestir se a roupa ainda serve e o novo não apraz?! Libriana, chata! Enxerga-te tu mesma, assim, como nas descrições que te são ofertadas sem encomenda! Enxerga-te quente, viva, lá e cá, bonita, mulher, grande, agarra o mundo sem te apegar a ele, agarra como sempre fez com o desapego que nunca soube ter! Sê assim, tal qual descrições que há pouco te fizeram debruçar em reflexões: crueldade na doçura. Doce? Sim, sê sempre doce! Mas "crueldade" é palavra que não reside em ti! Não acredite, não adote! Como ousam te rotular assim?! Por respeitar tuas próprias vontades sem ceder aos caprichos de outrem?! Lembra-te: tantas vezes traiu a ti mesma... Respeita o teu querer, não te force a outros, não te condene por tuas negações à racionalidade, aceita-te! Olhe pra trás se quiser olhar e continue carregando contigo o que acredita que ainda possa te acompanhar. E sê linda, tão linda quanto te descrevem, tão linda quanto aqueles que não conhecem tuas fraquezas creem que tu seja! 

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