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As pessoas já não são as mesmas, os lugares já não são os mesmos, as vontades e as prioridades também não. O tempo vai somando rugas à bagagem e nós vamos bailando suas intempéries, sendo cooptados pelas algemas de uma vida adulta ensandecida, que se deixa empoeirar ao passo que sabota os próprios anseios e imerge em impessoalismos. Uma capital pulsante, tão cheia de vida e tão carente de vitalidade. Gente meio gente, meio bicho, meio arquivo de metal. Um contraste que dói, que pesa, que clama. As linhas tênues entre o prazer e o padecer. Os textos de meias palavras;  e o pranto contido, tão sem tempo pra acontecer...

03/2015


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